quinta-feira, outubro 2

Foto: escultura em mármore de Adamo Tadolini (1789/1868)

alvo errado


estúpido é o cupido,

pensando que sou alvo

em mim é bate e volta

não fica nada

sou imaginária

mudo, transmuto

fico translúcida

insana, demente

pessoa (in)certa

(…)

Não sobra nada

e nada existe

a não ser a lembrança

de tudo o que não vivi.



aline

3 comentários:

Anônimo disse...

Expressivo o poema, mas tentei entrar no site da Aline e não consegui.

bjs

Anônimo disse...

Estava com saudades daqui, o tempo atropelou-me nos últimos dias e tudo aglomerou-se ao longo de mim, nem mesmo partilhar da alegria de ler seus versos consegui. Mas agora cá estou a me embebedar com este seu jeito gostoso de nos fazer observar os sabores que existem a nossa volta.
Beijos meus...

Unknown disse...

obrigada pela visita,

abraços e vibrações positivas...

gostei de seu blog