segunda-feira, março 23

Foto: Zscolt Arkossy


Ontem, vendo um programa especial sobre Dina Sfat no GNT ouvi dela, entre outras coisas, que deveríamos saber nos despedir de alguns fatos da vida. Que isto seria importante. Mas que ao mesmo tempo, alguns deles poderiam conviver conosco porque nos dariam estabilidade.
Coincidencia é que confessei essa minha neura sobre o fato de não conseguir me despedir definitivamente de alguns acontecimentos do passado e que eles são imprescindíveis para continuar seguindo em frente com equiíbrio.


Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade



E Duda está por uma semana conosco, juntamente com papi&mami
Está linda, cresceu e muito falante. Só não está falando italiano, ainda.


3 comentários:

Anônimo disse...

Eu também tenho uma netinha de três anos chada Eduarda, e esta virando Duda!

Bjs

Cynthia Lopes disse...

E por coincidência comprei num sebo a biografia da Dina, um arraso! bjusss

Anônimo disse...

As vezes eu penso que é preciso deixar o passado pra lá, mas as vezes eu penso que é preciso trazê-lo comigo. Não sei. O passado é um mestre para uns e um problema para outros. Depende de tantos fatores. Eu confesso que estou em dúvidas...