domingo, junho 17

Vênus, Odaliscas, Olympias e Majas na História da Arte

Vênus de Urbino - Ticiano

Vênus Adormecida - Giorgione

Ao postar anteriormente as Majas de Goya, lembrei de fazer uma busca nas criações dos mais diversos pintores ao longo dos tempos, das grandes musas, dentro do tema do título deste post: as Vênus, Odaliscas, Olympias e Majas.
Então, viajando ao passado, encontrei
Ticiano (1490/1576) e sua Vênus de Urbino, cuja pose é baseada na Vênus Adormecida de Giorgione(1477/1510), portanto uma Vênus mais antiga e que, confesso, desconhecia completamente. Segundo os estudiosos de arte, ela servirá de base para a Olympia de Édouard Manet.



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No caminho de volta, encontrei Diego Rodriguez de Silva y Velázquez(1599/1660) e sua maravilhosa Vênus ao espelho.


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Nos anos 1700/1800, além de Goya, merecem registro Jean Auguste Dominique Ingres e Eugène Delacroix.

Pra quem costuma ler meus posts, as já vistas Majas de Goya


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La grande Odalisque de Ingres
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As duas Odalisques de Delacroix


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Minha preferida dis-pa-ra-da: Olympia de Edouard Manet(1832/1883) que merece uma postagem somente para ela pois causou furor na época de sua criação por Manet. Aliás, farei isto mais adiante pois fiquei fascinada pela história de Victorine, que foi modelo constante de Manet e que pousou para sua belíssima Olympia. By the way, há um tempo atrás, o canal GNT passou um documentário da televisão francesa, onde recriaram a cena desta tela. Supimpa, para quem como eu, adora o assunto.


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Paul Cézanne( 1839/1906), que dizia: ""peindre signifie penser avec un pinceau" (pintar significa pensar com um pincel), deu sua versão à Olympia Moderna (1874) em sua fase romântica (1861-1870), influenciado pelos pressupostos da pintura de Delacroix e como homenagem ao seu mestre Manet, misturando humor e brutalidade, onde o gato de Manet se transforma em cão e onde um admirador de Manet/Cézanne/Olympia aparece na tela. Trata-se de uma versão barroca e violenta.

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Um comentário:

marcos rey disse...

la mujer es el referente fundamental en la historia del arte... no existe nada más bello...

...un saludo