E nem será paixão, será o gosto
do sentir excessivo e prolongado,
o gosto da emoção, que a mim me livra
de um tédio natural e consumado.
Revejo a minha vida a cada passo:
quando a vivi realmente como minha?
Nunca soube o que quis; no entanto, sempre
era-me pouco tudo o que podia,
era-me pouco tudo o que alcançava,
para a sede na certa muito grande,
uma sede na certa inconfessada;
sede visível mais do que diamante,
e que me leva a quê? transfigurada,
e assim amar, porque é fatal que se ame.
(marly de oliveira)
Há 3 meses
2 comentários:
Gosto dela de um modo especial,como se fosse muito amiga, mas nem cheguei a conhecê-la pessoalmente. Um beijo e ótima semana, Liz.
Essa Marly de Oliveira e aquela Alice Ruiz, um pouco mais abaixo, adornada com Picasso, fazem da tua casa um lugar onde tenho vontade de tirar os sapatos pesados e calçar chinelos para ficar à vontade. Que bom ler coisas assim...
Um beijo grande.
Salaam
Layla
Postar um comentário