Lá vem a tua voz rouca
e esse passo fogueado
louco para me encontrar.
Desatino inteira.
Pego emprestada
a cor de cerejeira
da primeira boca que vejo.
Roubo o desejo
que ouço naquele bolero.
Finjo a calmaria das mentes sãs.
E você nem percebe
o quanto eu me desespero...
(Nidia Caldas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário