
Chegar,     
Como brisa que atravessa a janela.      
Soprando de leve,      
As brumas do passado.      
Chegar,      
Como o barco.      
Trazendo alegrias,      
Após enfrentar as procelas sombrias.      
Chegar,      
Como a saudade.      
Que bate,      
De manso, no coração.      
Chegar,      
Como chuva, fininha,      
Mansinha, criadeira,      
Necessária e tão querida.      
Ficar,      
Nas lembranças do passado,      
Nas estampas do presente,      
A retratar nosso ontem no hoje.      
Ficar,      
Para sempre.      
Na imagem nunca esquecida,      
Dos que nos são tão queridos.      
A vida,      
É chegar e ficar,      
Para sempre.      
Vida nunca será partida. 
Cecília Meireles
4 comentários:
És madeira verde
Ou apenas mulher perdida
Testemunha de berço feito de penas
Arca perdida da dor contida
Tudo isto é universo
Em límpida poça de água
Onde as conchas têm a forma de coração
Onde o sal afasta a mágoa
A ti que és minha amiga especial
convido-te a partilhar comigo o “sítio das conchas azuis”
Beijo azul
a suavidade é um hino.
Mais um excelente casamento Poema-Imagem!
Parabéns
G.J.
Ave Cecília, senhora absoluta das palavras e do sentir as palavras.
Maravilhosa escolha Liz, sempre...
bjs
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